No dia 11 de junho o Iepé, representado por Márcia Franceschini, realizou uma apresentação sobre a experiência de criação do Mosaico de Áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte no Pará no 8º Encontro da Rede Terra do Meio, em Altamira. A apresentação abordou a trajetória de criação do Mosaico dando ênfase, sobretudo, aos procedimentos adotados que viabilizaram a inclusão oficial de Terras Indígenas no mesmo, fato de interesse da Rede, que atualmente discute a proposta de criação de um Mosaico de Áreas Protegidas na Bacia do rio Xingu que possa incluir Terras Indígenas.
A Rede da Terra do Meio é um fórum de diálogo para a promoção de áreas protegidas e populações tradicionais localizadas no sudoeste do Pará, entre os rios Xingu e Iriri. É composta por institutos de pesquisa, organizações não governamentais e associações que buscam caminhos para a consolidação de um bloco de áreas protegidas presentes naquela região, como a Fundação Viver Produzir e Preservar – FVPP, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Instituto Socioambiental – ISA, secretarias de Saúde e Educação de Altamira, Universidade Federal do Pará, WWF, Associação Cultura Franciscana – ACF, associações de moradores das Resex e da agricultura familiar, entre outras. Ela conta com um Grupo de Trabalho que vislumbra o reconhecimento de um Mosaico na região- O Mosaico de Áreas Protegidas do Xingu- cuja proposta poderá, futuramente, incluir Terras Indígenas.
À ocasião também foi apresentada a iniciativa do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense, pelo atual presidente de seu conselho consultivo, Sérgio Bertoche, gestor da APA Petrópolis. Sérgio destacou a constituição e importância dos Conselhos, bem como o papel estratégico da comunicação no âmbito de Mosaicos. O Mosaico Central Fluminense foi reconhecido em 2006 e conta com mais de 30 Unidades de Conservação, situadas na porção central do Estado do Rio de janeiro.
Mais informações: www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/rede-terra-do-meio-pa-pactua-acoes-para-os-territorios-tradicionais-da-regiao