Livro da Arte Gráfica Wayana e Aparai: Waiana anon imelikut pampila – Aparai zonony imenuru papeh

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Lucia Hussak van Velthem e Iori Leonel Linke
(org.), 2010

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O Iepé lançou, no dia 20 de abril, no salão de exposições da Fortaleza de São José de Macapá (AP), o Livro da Arte Gráfica Wayana e Aparai: Waiana anon imelikut pampila – Aparai zonony imenuru papeh. O livro, que foi editado pelo Iepé em parceria com o Museu do Índio da Funai, é uma obra de autoria coletiva, que contou com a colaboração de vários Wayana e Aparai na produção de textos e ilustrações, e sua organização foi feita por Lucia Hussak van Velthem e Iori Leonel Linke.

O lançamento do livro em Macapá contou com a participação de representantes das associações indígenas locais, de secretarias do governo do Estado do Amapá, da Fundação Nacional do Índio, e interessados no assunto. A apresentação da obra ao publico foi realizada por Iori Leonel Linke; pela representante do Instituto Iepé, Simone de Cássia Ribeiro e pela presidente da Associação do Povos Indígenas Wayana e Aparai (Apiwa), Cecília Apalai.

O objetivo deste livro é servir como um instrumento difusor à população em geral sobre a riqueza da cultura material e imaterial presente na arte gráfica dos povos Wayana e Aparai, e também ser um instrumento de valorização interna, já que, feito como livro, pode ser distribuído, guardado, discutido e rediscutido em suas escolas, em suas conversas, e nas futuras oficinas de valorização que por entre os Wayana e Aparai ocorrerão.

Trata-se de uma obra feita em conjunto com os Wayana e Aparai e realizada no âmbito das atividades do Programa de Valorização Cultural do Tumucumaque, desenvolvido pelo Iepé na região, que conta com apoio da Embaixada da Noruega, Petrobras e Funai, e do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas Brasileiras, um projeto do Museu do Índio/FUNAI, UNESCO e Fundação Banco do Brasil. Este livro cobre uma demanda dos Wayana e dos aparai por instrumentos de valorização de sua cultura entre os não-indígenas e também entre eles mesmos, e foi concebido a partir de oficinas de valorização cultural iniciadas desde 2005 em suas aldeias.

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