Documentário acompanha jornada de proteção na Terra Indígena Galibi

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A expedição, documentada em um vídeo, de monitoramento e vigilância, ao longo do Rio Oiapoque, teve o objetivo de coibir as irregularidades e instalar placas na Terra Indígena Galibi, que completa 45 anos de demarcação.

Texto: Maria Silveira

A expedição de monitoramento e vigilância ao longo do Rio Oiapoque, na Terra Indígena Galibi, teve o objetivo de coibir as irregularidades e instalar placas no território e aconteceu entre 22 e 24 de abril. No trajeto foram encontrados objetos de caça e pesca como malhadeiras, espingardas e armas para a caça de pirarucu e tracajá, atividade ilegal na região. Todos os materiais foram apreendidos.

A atividade foi realizada pela associação Na’Na Kali’na, com o apoio do Fundo Brasil, em parceria com FUNAI, Mulheres Indígenas em Mutirão (AMIM), Conselho dos Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPIO), Polícia Civil e o Instituto Iepé.

“Essa ação visa fiscalizar e vigiar os limites da Terra Indígena Galibi, pois nos preocupamos muito com o que todas as terras indígenas do Brasil vêm sofrendo. E, justamente neste ano, a Terra Indígena Galibi completa 45 anos de demarcação”, disse Kassia Lod Galibi, coordenadora da Associação Na’na Kali’na.

O documentário teve a produção dos jovens comunicadores indígenas Kali’na Marcela Jeanjaque, Sebastian Kali’na e Vitor Kali’na e do assessor do programa Oiapoque, Marcelo Domingues. Assista:

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