Indigenista. É a atual presidente do Conselho Diretor do Iepé e vice-presidente do Instituto Socioambiental (ISA). Atua em temas como: produção de informação qualificada sobre povos indígenas, fortalecimento institucional de organizações indígenas e de povos tradicionais, monitoramento de políticas públicas no campo socioambiental e indigenista, capacitação de comunidades indígenas, tradicionais e ribeirinhas em gestão administrativa, diagnósticos socioambientais, formação de professores indígenas e educação Indígena.
Museóloga e antropóloga. É secretária do Iepé, pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi e curadora da sua Coleção Etnográfica. Graduada em Museologia pela UNIRIO (1972), mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1983), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1995) e pós-doutorado pelo EREA-CNRS na França (2006). Pesquisadora Titular vinculada ao Museu Paraense Emilio Goeldi/MCTI; curadora da “Coleção Etnográfica” e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural – PPGDS/ MPEG. Aposentada em 2022. Associada à UMR-PALOC do Institut de Recherche pour le Développment -IRD/MNHN – França. Dedica-se a área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, realizando pesquisa entre os Wayana e Aparai, Rio Paru de Leste – Pará; entre os Baré e Baniwa, Médio Rio Negro – Amazonas e entre agricultores familiares, Rio Juruá – Acre, abordando principalmente os seguintes temas: arte, estética e cosmologia indígenas; cultura material associada a sistemas agrícolas. Atua na formação e conservação de coleções etnográficas e na curadoria de exposições museológicas. Livros publicados: O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: MNE/Assírio & Alvim (2003). A pele de Tulupere. Uma etnografia dos trançados wayana. Belém: MPEG (1998), O livro da arte gráfica Wayana e Aparai. Rio de Janeiro: MI/Iepé, (2010), Manivas aturás beijus. O sistema agrícola tradicional do Rio Negro. Santa Isabel do Rio Negro: ACIMRN, (2016).
Antropólogo, com doutorado pela Universidade de Paris Nanterre (1998), com pós-doutorado pela Universidade de Brasília (UnB, 2011). É pesquisador 2 do CNPq, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, onde está vinculado ao Departamento de Antropologia e Arqueologia e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia e desenvolve atividades de ensino e pesquisa nos cursos de graduação e pós-graduação. Já orientou cerca de 70 estudantes na conclusão dos cursos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Foi coordenador dos Grupos de Trabalho pela Funai para identificação e delimitação das Terras Indígenas Trombetas-Mapuera (2000-2007) e Kaxuyana-Tunayana (2008-2015). Foi assessor do Instituto Iepé na elaboração dos Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do Território Wayamu, bem como dos Protocolos de Consulta Prévia Livre e Informada do Território Wayamu. Atualmente, por meio de assessoria ao Instituto Iepé, trabalha na implementação dos PGTAs do Território Wayamu. Publicou vários artigos ou capítulos de livros sobre a região das Guianas, especialmente sobre os povos Wai Wai, dentre os quais: 1) “Indigenous meshes and networks: Ethnographic data to think (dis)Junctions between Ethnology, Linguistics, History and Archaeology in the Guianas”, in C. Barreto; H. Lima; S. Rostain; C. Hofman (Orgs), Koriabo: from the Caribbean Sea to the Amazon River (Museu Paraense Emílio Goeldi, 2021, v. 1, p. 344-365); 2)”Olhares e perspectivas que fabricam a diversidade do passado e do presente: por uma arqueologia etnográfica das bacias dos rios Trombetas e Nhamundá (Anuário Antropológico, p. 161-200, 2014); 2) “A perspectiva antineolítica abaixo do Equador: relato de um caso etnográfico Carib nas Guianas” (Teoria & Sociedade, v. 24, p. 115-129, 2016). Além disso, publicou vários artigos sobre cinema indígena, dentre os quais: 1) em co-autoria com Renata Otto, “Cosmocinepolítica tikmu’un-maxakali: ensaio sobre a invenção de uma cultura e de um cinema indígena (Gis – Gesto, Imagem e Som – Revista de Antropologia, v. 3, p. 63-105, 2018); 2) “Cineastas indígenas e pensamento selvagem” (Devires, v. 5, p. 98-125, 2008). Foi o co-fundador e é co-organizador do “Forumdoc.bh: Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte”, evento que ocorre anualmente desde 1997 e se encontra na sua 27a edição em 2023.
Antropólogo e professor da Universidade Federal de Minas Gerais
Administrador e antropólogo, com mestrado pela Universidade de São Paulo (2000), trabalha com povos indígenas e comunidades tradicionais desde 1995, tendo experiência de trabalho com os Kayapó, Xikrin do Cateté e Gavião (PA), Wajãpi (AP), Ticuna, Cocama e Mura (AM), Cinta Larga e Arara do Rio Branco (MT), Guajajara e Awá-Guajá (MA), Krenak (MG), Tupiniquim e Guarani (ES). Atuou na equipe do Programa Wajãpi (1999 a 2003), trabalhou no programa Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas Ministério (PDPI) do Meio Ambiente (2003 a 2008) e tem atuado como consultor independente pela empresa Comtexto Consultoria desde 2008. Neste período tem colaborado com diversas organizações indígenas (COIAB, FOIRN, Hutukara, Instituto Raoni, Associação Floresta Protegida), ONGs (Instituto Socioambiental, ISPN, IEB, Iepé, CTI) cooperação internacional, governo (Ministério do Meio Ambiente e FUNAI) e setor privado, em processos variados como demarcação territorial, elaboração e implementação de projetos, fortalecimento institucional, capacitação e avaliação de impactos socioambientais de empreendimentos. Possui diversas publicações, entre as quais: Gestão territorial em Terras Indígenas no Brasil (2015), Povos Indígenas: projetos e desenvolvimento (2010), Atividades econômicas sustentáveis: os desafios da comercialização de produtos indígenas (2010) entre outras. Participou da elaboração do Guia de Melhores Práticas: Mineração e Povos Indígenas do ICMM (International Council on Mining and Metals).
Começou o trabalho com povos indígenas na década de 1970 como consultora da FUNAI para levantamento das aldeias Guarani de São Paulo. Nas décadas de 1980 e 1990 até 2005, desenvolveu alguns projetos entre povos parceiros do Centro de Trabalho Indigenista e administrou a instituição junto com coordenadores dos programas. Começou seu trabalho no Iepé em 2008 como assessora de programas governamentais, foi presidente da instituição.
Antropóloga, com doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), onde exerceu atividade docente no período de 2007 a 2011. Foi pesquisadora do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP), tendo iniciado em 1992 pesquisas de campo na porção brasileira do Escudo das Guianas, entre os povos indígenas do Tumucumaque, principalmente entre os Tiriyó e Katxuyana. Em 2002, participou da fundação do Instituto Iepé, passando a coordenar vários projetos de apoio ao fortalecimento cultural e linguístico de um conjunto mais amplo dos povos indígenas da região norte do Brasil pertencentes à família linguística Karib, que compõem um grande corredor etno-cultural. De 2007 a 2012 foi contratada pelo PNUD para produzir registros sobre o patrimônio imaterial destes povos junto ao Museu do Índio, no Rio de Janeiro. Desde 2014 coordena um programa de documentação da língua Werikiyana/Katxuyana em parceria com linguistas da Universidade de Oregon (USA). Publicou artigos nas coletâneas Redes de Relações nas Guianas (Humanitas, 2005); e Anthropologíes of Guayana (Arizona Press, 2009). É co-autora dos livros Povos Indígenas no Amapá e Norte do Pará (2009); Entre Águas Bravas e Mansas (2015); Dossiê Katxuyana e Kahyana: European perspectives on the peoples (yanas) of the Cachorro and Trombetas rivers (2022) e autora do livro Arte Visual dos Povos Tiriyó e Kaxuyana: Padrões de uma Estética Ameríndia (2009).
Doutora em Antropologia Social pela USP onde é professora desde 1985. Hoje é professora colaboradora sênior. Coordenou o Centro de Estudos Ameríndios da USP (CEstA) – antigo Núcleo de História Indígena e do Indigenismo (NHII) – onde dirige pesquisas com enfoque nos seguintes temas: tradições orais e cosmologias ameríndias, relações interétnicas e políticas indígenas, patrimônio cultural e etnoconhecimentos. Pesquisadora e assessora dos Wajãpi desde 1977 e primeira coordenadora do Programa Wajãpi, sob gestão do Centro de Trabalho Indigenista de 1992 a 2000. Pesquisa entre os índios Zo’é, norte do Pará. Assessora órgãos públicos e organizações não governamentais em programas voltados ao desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas. Autora dos livros Migração, Guerra e Comércio: os Waiãpi na Guiana (FFLCH-USP, 1986), Mairi Revisitada (NHII, 1993), co-autora do livro Povos Indígenas no Amapá e norte do Pará (Iepé, 2003) e organizadora de Redes de relações nas Guianas (Humanitas, 2005) e Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas (Iepé, 2006). Foi curadora da exposição Tempo e espaço na Amazônia: os Wajãpi (Museu do Índio/Funai, 2002).
Museóloga e antropóloga. É secretária do Iepé, pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi e curadora da sua Coleção Etnográfica. Graduada em Museologia pela UNIRIO (1972), mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1983), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1995) e pós-doutorado pelo EREA-CNRS na França (2006). Pesquisadora Titular vinculada ao Museu Paraense Emilio Goeldi/MCTI; curadora da “Coleção Etnográfica” e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural – PPGDS/ MPEG. Aposentada em 2022. Associada à UMR-PALOC do Institut de Recherche pour le Développment -IRD/MNHN – França. Dedica-se a área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, realizando pesquisa entre os Wayana e Aparai, Rio Paru de Leste – Pará; entre os Baré e Baniwa, Médio Rio Negro – Amazonas e entre agricultores familiares, Rio Juruá – Acre, abordando principalmente os seguintes temas: arte, estética e cosmologia indígenas; cultura material associada a sistemas agrícolas. Atua na formação e conservação de coleções etnográficas e na curadoria de exposições museológicas. Livros publicados: O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: MNE/Assírio & Alvim (2003). A pele de Tulupere. Uma etnografia dos trançados wayana. Belém: MPEG (1998), O livro da arte gráfica Wayana e Aparai. Rio de Janeiro: MI/Iepé, (2010), Manivas aturás beijus. O sistema agrícola tradicional do Rio Negro. Santa Isabel do Rio Negro: ACIMRN, (2016).
Antropólogo, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi fundador e pesquisador do Mari – Grupo de Educação Indígena da USP de 1988 a 2002, e é pesquisador associado ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP). Foi assessor do Ministério da Educação para a política nacional de educação indígena (1999-2002), consultor contratado pelo PNUD para assessorar o Ministério da Educação com as ações de educação indígena (2005-2006) e pela Unesco (2007) para assessorar o Conselho Nacional de Educação (CNE). Realizou pesquisa de campo entre os Bororo (MT), Zo’é (PA), Tiriyó e Katxuyana (AP/PA). Foi curador de várias exposições etnográficas e fotográficas sobre os povos indígenas no Brasil, no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: Índios no Brasil (São Paulo, 1992), Artes Indígenas na Mostra do Redescobrimento (São Paulo e Rio de Janeiro, 2000), Amazônia, Native Traditions (Pequim, 2004), Brésil Indien (Paris, 2005), A arte da transformação: máscaras e rituais indígenas (Brasília, 2006). É autor do livro Coleções e Expedições Vigiadas (1997), dos livros infantis Juntos na Aldeia e Viagem ao Mundo Indígena (1996), e co-organizador das coletâneas A Temática Indígena na Escola (1995), Povos Indígenas e Tolerância (2001) e Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias (2006). É organizador dos catálogos Índios no Brasil (1992), A Carta de Pero Vaz de Caminha (2002), Amazônia, Native Traditions (2004) e Brésil Indien: les arts des amérindiens au Brésil (2005). Sua dissertação de mestrado recebeu o prêmio de melhor dissertação na área de Ciências Sociais em 1996 conferida pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais, Anpocs, em 1997. É Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito Educativo, desde 2002, por indicação da Presidência da República.
E-mail: [email protected]
Graduação em Artes pela Sarah Lawrence College (1951), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1972) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1973). Professora Emérita da Universidade de São Paulo, atualmente é Conselheira da Comissão Pró-Índio, sócia do Iepé, onde foi presidente por vários anos. Colaboradora com o projeto “Memória Xikrin” e presta assessor ao Programa Oiapoque do Iepé. Lux é autora de um extenso trabalho etnográfico com o povo Xikrin do Cateté, no sudoeste do Pará, e precursora dos estudos de etnoestética e arte indígena no Brasil. Colaborou com o processo de demarcação e ampliação da TI Xikrin do Bacajá (PA). Colaborou com a criação do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque. É autora de inúmeros livros e publicações, entre eles: Artefatos e matérias-primas dos povos indígenas do Oiapoque (2013), Turé dos Povos Indígenas do Oiapoque (2009), José dos Santos Aniká: trajetória de vida e memória de um pajé (2022) e Narrativas e Memória de um Chefe Galibi do Oiapoque (2023).
Cientista política, advogada e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Trabalha na Amazônia com povos indígenas e outras comunidades da floresta desde 1998, sendo especialista no tema do direito à consulta e consentimento livre, prévio e informado, licenciamento ambiental e participação pública em grandes obras de infraestrutura. Atualmente é a coordenadora do Programa Xingu do Instituto Socioambiental (ISA). Entre outras publicações, organizou o livro Oportunidades e desafios para a implementação da Convenção 169 da OIT sobre povos indígenas e tribais no Brasil (2009) e o dossiê Belo Monte – Não há condições para a Licença de Operação (2015), também é coautora dos livros: Direito à Consulta e Consentimento de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais (2016) e Protocolos Autônomos de Consulta e Consentimento: Guia de Orientações (2019).
Administrador e antropólogo, com mestrado pela Universidade de São Paulo (2000), trabalha com povos indígenas e comunidades tradicionais desde 1995, tendo experiência de trabalho com os Kayapó, Xikrin do Cateté e Gavião (PA), Wajãpi (AP), Ticuna, Cocama e Mura (AM), Cinta Larga e Arara do Rio Branco (MT), Guajajara e Awá-Guajá (MA), Krenak (MG), Tupiniquim e Guarani (ES). Atuou na equipe do Programa Wajãpi (1999 a 2003), trabalhou no programa Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas Ministério (PDPI) do Meio Ambiente (2003 a 2008) e tem atuado como consultor independente pela empresa Comtexto Consultoria desde 2008. Neste período tem colaborado com diversas organizações indígenas (COIAB, FOIRN, Hutukara, Instituto Raoni, Associação Floresta Protegida), ONGs (Instituto Socioambiental, ISPN, IEB, Iepé, CTI) cooperação internacional, governo (Ministério do Meio Ambiente e FUNAI) e setor privado, em processos variados como demarcação territorial, elaboração e implementação de projetos, fortalecimento institucional, capacitação e avaliação de impactos socioambientais de empreendimentos. Possui diversas publicações, entre as quais: Gestão territorial em Terras Indígenas no Brasil (2015), Povos Indígenas: projetos e desenvolvimento (2010), Atividades econômicas sustentáveis: os desafios da comercialização de produtos indígenas (2010) entre outras. Participou da elaboração do Guia de Melhores Práticas: Mineração e Povos Indígenas do ICMM (International Council on Mining and Metals).
Especialista em Educação Indígena e Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP – Campus de Rio Claro/SP), especialista em ecologia humana – Trabalhou no Projeto de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (Projeto GATI – ONU/PNUD /MMA/Funai), enquanto consultor do PNUD (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas), coordenando ações de gestão ambiental e territorial em terras indígenas na região Sudeste do Brasil. Assessorou o Instituto Socioambiental (ISA), a Comissão Pró-Yanomami (CCPY), a Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI/SP), o Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), trabalhando em todas estas instituições como educador e assessor de projetos de gestão territorial e ambiental. Assessorou a Funai na “Identificação e Delimitação de Terras Indígenas” no Brasil e na análise de impactos causados por empreendimentos que poderiam afetar terras indígenas.
Antropóloga, com doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), onde exerceu atividade docente no período de 2007 a 2011. Foi pesquisadora do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP), tendo iniciado em 1992 pesquisas de campo na porção brasileira do Escudo das Guianas, entre os povos indígenas do Tumucumaque, principalmente entre os Tiriyó e Katxuyana. Em 2002, participou da fundação do Instituto Iepé, passando a coordenar vários projetos de apoio ao fortalecimento cultural e linguístico de um conjunto mais amplo dos povos indígenas da região norte do Brasil pertencentes à família linguística Karib, que compõem um grande corredor etno-cultural. De 2007 a 2012 foi contratada pelo PNUD para produzir registros sobre o patrimônio imaterial destes povos junto ao Museu do Índio, no Rio de Janeiro. Desde 2014 coordena um programa de documentação da língua Werikiyana/Katxuyana em parceria com linguistas da Universidade de Oregon (USA). Publicou artigos nas coletâneas Redes de Relações nas Guianas (Humanitas, 2005); e Anthropologíes of Guayana (Arizona Press, 2009). É co-autora dos livros Povos Indígenas no Amapá e Norte do Pará (2009); Entre Águas Bravas e Mansas (2015); Dossiê Katxuyana e Kahyana: European perspectives on the peoples (yanas) of the Cachorro and Trombetas rivers (2022) e autora do livro Arte Visual dos Povos Tiriyó e Kaxuyana: Padrões de uma Estética Ameríndia (2009).
[email protected]
Economista formado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Depois de 10+ anos de trabalho na área de Tecnologia da Informação, voltou-se a agroecologia, em especial agrofloresta, junto a comunidades de agricultores tradicionais no Cerrado de Goiás e Vale do Ribeira em São Paulo. Desde 2007 tem se dedicado ao trabalho com os índios e outras comunidades do interior do Amapá e norte do Pará através do Iepé.
Doutora em Antropologia Social pela USP onde é professora desde 1985. Hoje é professora colaboradora sênior. Coordenou o Centro de Estudos Ameríndios da USP (CEstA) – antigo Núcleo de História Indígena e do Indigenismo (NHII) – onde dirige pesquisas com enfoque nos seguintes temas: tradições orais e cosmologias ameríndias, relações interétnicas e políticas indígenas, patrimônio cultural e etnoconhecimentos. Pesquisadora e assessora dos Wajãpi desde 1977 e primeira coordenadora do Programa Wajãpi, sob gestão do Centro de Trabalho Indigenista de 1992 a 2000. Pesquisa entre os índios Zo’é, norte do Pará. Assessora órgãos públicos e organizações não governamentais em programas voltados ao desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas. Autora dos livros Migração, Guerra e Comércio: os Waiãpi na Guiana (FFLCH-USP, 1986), Mairi Revisitada (NHII, 1993), co-autora do livro Povos Indígenas no Amapá e norte do Pará (Iepé, 2003) e organizadora de Redes de relações nas Guianas (Humanitas, 2005) e Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas (Iepé, 2006). Foi curadora da exposição Tempo e espaço na Amazônia: os Wajãpi (Museu do Índio/Funai, 2002).
Formada em Ciências Contábeis e graduada no curso de Administração. Trabalha na coordenação administrativa do Instituto Iepé desde 2002, sendo de sua responsabilidade o acompanhamento administrativo e contábil de todos e projetos e auditoria das contas. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP). [email protected]
Antropóloga, com mestrado e doutorado em Antropologia Social (subárea Etnologia Indígena) pela Universidade de São Paulo. Desde 1998 desenvolve pesquisas no campo da Antropologia da Saúde junto aos Wajãpi do Amapari (AP). Atuou no Programa Wajãpi (CTI) na formação da primeira turma de professores wajãpi. Entre 1998 e 1999 trabalhou no Vídeo nas Aldeias (CTI) com a organização e transcrição de materiais gravados por cinegrafistas indígenas. De 2005 a 2007 foi consultora do projeto “Valorização e adequação dos sistemas de parto tradicionais das etnias indígenas do Acre e Sul do Amazonas” (VIGISUS – Medicinas Tradicionais). Sócio-fundadora do Iepé, atualmente é coordenadora do Programa Wajãpi. É responsável pelas ações de formação em saúde junto aos Wajãpi, com destaque para a formação de Agentes de Saúde Wajãpi em parceria com o DSEI AP e Norte do Pará. Colaboradora eventual em disciplinas no curso de Medicina da UNIFAP, no curso de Tecnologias em Saúde da UNIFESP e no curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas Albert Einstein. Tem experiência em consultorias para órgãos governamentais e não-governamentais no campo das Políticas Públicas voltadas à Saúde Indígena. Atua principalmente nos seguintes temas: saúde indígena; concepções de pessoa; cosmologias ameríndias; estados alterados; medicalização; políticas de saúde indígena. [email protected]
Museóloga e antropóloga. É secretária do Iepé, pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi e curadora da sua Coleção Etnográfica. Graduada em Museologia pela UNIRIO (1972), mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1983), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1995) e pós-doutorado pelo EREA-CNRS na França (2006). Pesquisadora Titular vinculada ao Museu Paraense Emilio Goeldi/MCTI; curadora da “Coleção Etnográfica” e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural – PPGDS/ MPEG. Aposentada em 2022. Associada à UMR-PALOC do Institut de Recherche pour le Développment -IRD/MNHN – França. Dedica-se a área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, realizando pesquisa entre os Wayana e Aparai, Rio Paru de Leste – Pará; entre os Baré e Baniwa, Médio Rio Negro – Amazonas e entre agricultores familiares, Rio Juruá – Acre, abordando principalmente os seguintes temas: arte, estética e cosmologia indígenas; cultura material associada a sistemas agrícolas. Atua na formação e conservação de coleções etnográficas e na curadoria de exposições museológicas. Livros publicados: O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: MNE/Assírio & Alvim (2003). A pele de Tulupere. Uma etnografia dos trançados wayana. Belém: MPEG (1998), O livro da arte gráfica Wayana e Aparai. Rio de Janeiro: MI/Iepé, (2010), Manivas aturás beijus. O sistema agrícola tradicional do Rio Negro. Santa Isabel do Rio Negro: ACIMRN, (2016).
Cientista social formada pela Universidade de São Paulo (USP), com curso não concluído de mestrado em Antropologia Social pela mesma instituição. Atua há 18 anos com populações indígenas da Amazônia Legal, acumulando experiências com instituições governamentais, pesquisa acadêmica e organizações não-governamentais nos estados do Acre e Amapá em atividades de saúde, educação e cultura. Desde 1999 é coordenadora do Programa de Educação Wajãpi, iniciado no CTI (1999-2003) e hoje funcionando pelo Iepé, além de coordenar o projeto Plano de Ação para a Salvaguarda do Conhecimento Tradicional, Oral e das Expressões Gráficas dos Wajãpi do Amapá, desenvolvido pelo Iepé em parceria com a Unesco. Foi chefe da Unidade Antropológica do Núcleo de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação do Amapá (1998) e assessora antropológica da Equipe de Saúde do Alto Juruá, do Projeto de Saúde Povos Indígenas do Vale do Juruá – Acre (Health Unlimited – União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas – UNI-AC) (1992-1994). [email protected]
Antropólogo, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi fundador e pesquisador do Mari – Grupo de Educação Indígena da USP de 1988 a 2002, e é pesquisador associado ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP). Foi assessor do Ministério da Educação para a política nacional de educação indígena (1999-2002), consultor contratado pelo PNUD para assessorar o Ministério da Educação com as ações de educação indígena (2005-2006) e pela Unesco (2007) para assessorar o Conselho Nacional de Educação (CNE). Realizou pesquisa de campo entre os Bororo (MT), Zo’é (PA), Tiriyó e Katxuyana (AP/PA). Foi curador de várias exposições etnográficas e fotográficas sobre os povos indígenas no Brasil, no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: Índios no Brasil (São Paulo, 1992), Artes Indígenas na Mostra do Redescobrimento (São Paulo e Rio de Janeiro, 2000), Amazônia, Native Traditions (Pequim, 2004), Brésil Indien (Paris, 2005), A arte da transformação: máscaras e rituais indígenas (Brasília, 2006). É autor do livro Coleções e Expedições Vigiadas (1997), dos livros infantis Juntos na Aldeia e Viagem ao Mundo Indígena (1996), e co-organizador das coletâneas A Temática Indígena na Escola (1995), Povos Indígenas e Tolerância (2001) e Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias (2006). É organizador dos catálogos Índios no Brasil (1992), A Carta de Pero Vaz de Caminha (2002), Amazônia, Native Traditions (2004) e Brésil Indien: les arts des amérindiens au Brésil (2005). Sua dissertação de mestrado recebeu o prêmio de melhor dissertação na área de Ciências Sociais em 1996 conferida pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais, Anpocs, em 1997. É Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito Educativo, desde 2002, por indicação da Presidência da República.
E-mail: [email protected]
Graduação em Artes pela Sarah Lawrence College (1951), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1972) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1973). Professora Emérita da Universidade de São Paulo, atualmente é Conselheira da Comissão Pró-Índio, sócia do Iepé, onde foi presidente por vários anos. Colaboradora com o projeto “Memória Xikrin” e presta assessor ao Programa Oiapoque do Iepé. Lux é autora de um extenso trabalho etnográfico com o povo Xikrin do Cateté, no sudoeste do Pará, e precursora dos estudos de etnoestética e arte indígena no Brasil. Colaborou com o processo de demarcação e ampliação da TI Xikrin do Bacajá (PA). Colaborou com a criação do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque. É autora de inúmeros livros e publicações, entre eles: Artefatos e matérias-primas dos povos indígenas do Oiapoque (2013), Turé dos Povos Indígenas do Oiapoque (2009), José dos Santos Aniká: trajetória de vida e memória de um pajé (2022) e Narrativas e Memória de um Chefe Galibi do Oiapoque (2023).
Começou o trabalho com povos indígenas na década de 1970 como consultora da FUNAI para levantamento das aldeias Guarani de São Paulo. Nas décadas de 1980 e 1990 até 2005, desenvolveu alguns projetos entre povos parceiros do Centro de Trabalho Indigenista e administrou a instituição junto com coordenadores dos programas. Começou seu trabalho no Iepé em 2008 como assessora de programas governamentais, foi presidente da instituição.
Atuação em atividades assistenciais: médica da UBSI da Aldeia Mapuera, PA (2002); médica de família na Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ( UBS Vila Dalva 2006-20011, UBS Jardim de Abril 2015-2017). Atuação na gestão: gerente da UBS Vila Dalva, da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2008-2009); Diretora do Departamento de Atenção à Saúde Indígena do Ministério da Saúde (2012-2014); Consultora ADOCH da Comissão Nacional de Direitos Humanos no âmbito da ADPF 709 (2020-2022). Atuação no ensino: Professora da Universidade Federal de São Carlos (2014) na área de Atenção Primária/Medicina de Família; professora da Universidade da Cidade de São Paulo área de Atenção Primária/Medicina de Família (2015-2017); preceptora de residência de Medicina de Família e Comunidade da FMUSP (2007-2011; 2015-2018). Professora da especialização em Saúde Indígena da Universidade Federal de São Paulo (2014); Consultora do Curso de Formação de Agentes Indígenas de Saúde Wajãpi do Iepé (2014-atual); Professora da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (2018-atual) na área de Atenção Primária/Medicina de Família; Professora da Pós Graduação em Medicina de Família da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (2019-atual). Atua principalmente nos seguintes temas: medicina de família, atenção primária, saúde ambiental e saúde indígena.
indigenista. É a atual presidente do Conselho Diretor do Iepé e vice-presidente do Instituto Socioambiental (ISA). Atua em temas como: produção de informação qualificada sobre povos indígenas, fortalecimento institucional de organizações indígenas e de povos tradicionais, monitoramento de políticas públicas no campo socioambiental e indigenista, capacitação de comunidades indígenas, tradicionais e ribeirinhas em gestão administrativa, diagnósticos socioambientais, formação de professores indígenas e educação Indígena.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1994-1998), com mestrado em Direito Econômico pela mesma faculdade (2002), atua há 22 anos na defesa do direito a um ambiente ecologicamente equilibrado, já tendo trabalhado como consultor jurídico e coordenador de políticas públicas no Instituto Socioambiental (2000 a 2014), como Chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (2015 a 2018) e como consultor do World Resources Institute (WRI) no programa de restauração florestal. Foi Humphrey Fellow na American University, em Washington/DC (2014/15). Atualmente é Diretor de Políticas Públicas do WWF Brasil. Tem larga experiência com direito ambiental, direito indígena e advocacy, com várias publicações na área.
Antropóloga, com mestrado em Antropologia Social (2016) e graduação em Ciências Sociais (2013) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência na área de etnologia e saúde indígena, com pesquisa acadêmica entre os Guarani Mbya. Desde 2016, atua na região de Oiapoque (AP), com os povos Karipuna, Galibi Marworno, Galibi Kali’na e Palikur Arukwayene nas áreas de gestão socioambiental das terras indígenas, formação de pesquisadores, direitos indígenas e na assessoria às organizações indígenas. Coordena o Programa Oiapoque desde 2019. [email protected]
Antropólogo, com doutorado pela Universidade de Paris Nanterre (1998), com pós-doutorado pela Universidade de Brasília (UnB, 2011). É pesquisador 2 do CNPq, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, onde está vinculado ao Departamento de Antropologia e Arqueologia e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia e desenvolve atividades de ensino e pesquisa nos cursos de graduação e pós-graduação. Já orientou cerca de 70 estudantes na conclusão dos cursos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Foi coordenador dos Grupos de Trabalho pela Funai para identificação e delimitação das Terras Indígenas Trombetas-Mapuera (2000-2007) e Kaxuyana-Tunayana (2008-2015). Foi assessor do Instituto Iepé na elaboração dos Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do Território Wayamu, bem como dos Protocolos de Consulta Prévia Livre e Informada do Território Wayamu. Atualmente, por meio de assessoria ao Instituto Iepé, trabalha na implementação dos PGTAs do Território Wayamu. Publicou vários artigos ou capítulos de livros sobre a região das Guianas, especialmente sobre os povos Wai Wai, dentre os quais: 1) “Indigenous meshes and networks: Ethnographic data to think (dis)Junctions between Ethnology, Linguistics, History and Archaeology in the Guianas”, in C. Barreto; H. Lima; S. Rostain; C. Hofman (Orgs), Koriabo: from the Caribbean Sea to the Amazon River (Museu Paraense Emílio Goeldi, 2021, v. 1, p. 344-365); 2)”Olhares e perspectivas que fabricam a diversidade do passado e do presente: por uma arqueologia etnográfica das bacias dos rios Trombetas e Nhamundá (Anuário Antropológico, p. 161-200, 2014); 2) “A perspectiva antineolítica abaixo do Equador: relato de um caso etnográfico Carib nas Guianas” (Teoria & Sociedade, v. 24, p. 115-129, 2016). Além disso, publicou vários artigos sobre cinema indígena, dentre os quais: 1) em co-autoria com Renata Otto, “Cosmocinepolítica tikmu’un-maxakali: ensaio sobre a invenção de uma cultura e de um cinema indígena (Gis – Gesto, Imagem e Som – Revista de Antropologia, v. 3, p. 63-105, 2018); 2) “Cineastas indígenas e pensamento selvagem” (Devires, v. 5, p. 98-125, 2008). Foi o co-fundador e é co-organizador do “Forumdoc.bh: Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte”, evento que ocorre anualmente desde 1997 e se encontra na sua 27a edição em 2023.
Antropólogo, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi fundador e pesquisador do Mari – Grupo de Educação Indígena da USP de 1988 a 2002, e é pesquisador associado ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP). Foi assessor do Ministério da Educação para a política nacional de educação indígena (1999-2002), consultor contratado pelo PNUD para assessorar o Ministério da Educação com as ações de educação indígena (2005-2006) e pela Unesco (2007) para assessorar o Conselho Nacional de Educação (CNE). Realizou pesquisa de campo entre os Bororo (MT), Zo’é (PA), Tiriyó e Katxuyana (AP/PA). Foi curador de várias exposições etnográficas e fotográficas sobre os povos indígenas no Brasil, no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: Índios no Brasil (São Paulo, 1992), Artes Indígenas na Mostra do Redescobrimento (São Paulo e Rio de Janeiro, 2000), Amazônia, Native Traditions (Pequim, 2004), Brésil Indien (Paris, 2005), A arte da transformação: máscaras e rituais indígenas (Brasília, 2006). É autor do livro Coleções e Expedições Vigiadas (1997), dos livros infantis Juntos na Aldeia e Viagem ao Mundo Indígena (1996), e co-organizador das coletâneas A Temática Indígena na Escola (1995), Povos Indígenas e Tolerância (2001) e Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias (2006). É organizador dos catálogos Índios no Brasil (1992), A Carta de Pero Vaz de Caminha (2002), Amazônia, Native Traditions (2004) e Brésil Indien: les arts des amérindiens au Brésil (2005). Sua dissertação de mestrado recebeu o prêmio de melhor dissertação na área de Ciências Sociais em 1996 conferida pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais, Anpocs, em 1997. É Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito Educativo, desde 2002, por indicação da Presidência da República.
E-mail: [email protected]
Economista formado pela Fundação Santo André (FAECO/FSA), Especialização pela Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV) e Mestrado em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (EACH/USP). Desde 2008 atua na gestão de organizações do terceiro setor como Fundação Osesp, Associação Pró-Dança, Instituto GPA entre outros. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Formada em Ciências Contábeis e graduada no curso de Administração. Trabalha na coordenação administrativa do Instituto Iepé desde 2002, sendo de sua responsabilidade o acompanhamento administrativo e contábil de todos e projetos e auditoria das contas. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP). [email protected]
Contador formado pela Faculdade de Macapá, Registrado no CRC/PA sob o nº 005416/O-4 T-AP, Pós-Graduado Lato Sensu pela faculdade JK/Serrana em Planejamento Tributário, Controladoria de Gestão, Auditoria, Perícia Judicial e Docência Superior. Contribuiu, em 2001, na gestão do projeto de formação e capacitação para jovens que viviam em situação de vulnerabilidade social na Ilha de Caratateua (PA), apoiado pelo Comunidade Solidária “Parceria para o Desenvolvimento Social”. Contribuiu na finalização e prestação de contas do Projeto Saúde Indígena, firmado em 2004 entre a FUNASA e APINA. Trabalha no setor financeiro do Iepé, em Macapá (AP) desde 2009.
Formada em Administração de Empresas com Pós Graduação em Gestão Contábil e Financeira pela FAAP. Especialização em Custos, Orçamento e indicadores de desempenho pela FGV. Desde 2007 atua no Planejamento, gestão e controle de Organizações Sociais, como Fundação Osesp. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Graduada em Marketing pela Universidade de Mogi das Cruzes/SP, Técnica contábil habilitada pelo CRC-SP, com MBA em Gestão Pública e MBA em Controladoria, Finanças e Auditoria. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Formado em Gestão de Políticas Públicas pela EACH/USP, com especialização em Gestão de Projetos pela ESALQ/USP. Atua desde 2018 em organizações do Terceiro Setor na gestão e controle de projetos. Trabalha no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Formado em ciências contábeis pela FAENAC, atuou nos mais diversos segmentos privados (comércio e serviços) e há 10 anos atua em instituições do terceiro setor como a São Paulo Companhia de Dança e o Instituto de Preservação e Difusão da História do Café e da Imigração. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Profissional do terceiro setor com mais de 10 anos de atuação nas áreas de suprimentos e finanças de instituições culturais como: Fundação Osesp, Theatro Municipal de São Paulo e Museu da Diversidade Sexual. Graduando em Direito e pesquisador da relação entre o cristianismo e pessoas LGBT+.
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP). Integra a equipe desde 2019. Atua no escritório do Iepé em São Paulo (SP).
Formação Superior em Gestão de Recursos Humanos. Atua na área administrativa e financeira do Iepé, em Macapá (AP)
Especialista em Gestão de Pessoas e Docência do Ensino Superior com Graduação em Recursos Humanos, atuando desde 2012 na área administrativa e Recrutamento e Seleção de organizações do terceiro setor como Fundação Rio Solimões em Manaus e outras Empresas locais. Atua no escritório do Iepé em Santarém (PA).
Graduada em Administração de Empresas com experiência em gerenciamento empresarial. Atua no escritório de Oriximiná (PA)
Economista formado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Depois de mais de 10 anos de trabalho na área de Tecnologia da Informação, voltou-se à agroecologia, em especial a agrofloresta, junto a comunidades de agricultores tradicionais no Cerrado de Goiás e Vale do Ribeira em São Paulo. Desde 2007 tem se dedicado ao trabalho com os povos indígenas e outras comunidades do interior do Amapá e norte do Pará por meio do Iepé.
Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amapá (2010). Especialização em Educação Ambiental no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (2011). Tem experiência na área de Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: unidade de conservação, Amazônia, conservação, mineração, pesca e educação e trabalha com comunidades tradicionais: Indígenas, quilombolas, pescadores, extrativistas e assentados. Realizou consultoria para o Programa de Áreas Protegidas – ARPA, WWF Brasil, Conservação Internacional – CI, Projeto para a Conservação da Biodiversidade e Promoção do Desenvolvimento – PNUDE, Equipe de Conservação da Amazônia – ECAN e Instituto de Pesquisa e Formação Indígena – Iepé.
Tecnólogo em Gestão Ambiental pela Faculdade de Macapá – FAMA (2013). Experiência nos seguintes temas: Supervisão e Monitoramento de Obras de Pavimentação Asfáltica nas Rodovias do Estado do Amapá – Gerenciamento de Brigada de Combate a Incêndio Florestal em Unidade de Conservação Federal na Amazônia – Monitoramento com Câmeras Trap e Estudos com Onças-Pintadas. Realizou atividades com WWF Brasil e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá ( Estimativa de Botos nos rios Cassiporé, Tapajós e Teles Pires) – Apoio Operacional em Pesquisa de Levantamento Populacional de Onças-Pintadas na Esec de Maracá-Jipioca, Parque Nacional do Juruena, Reserva Extrativista Chico Mendes, Parque Nacional do Cabo Orange, Floresta Nacional do Amapá, Parque Nacional do Tumucumaque.
Graduando em Ciências da computação, atualmente cursando o 6º semestre na FMU. Trabalhou por pouco mais de um ano na Prodesp, atuando como analista de suporte e por 1 ano, trabalhou no Palácio do Governo como analista de suporte, solucionando a demanda de problemas em informática em geral e auxiliando a equipe de redes e servidores
Bacharel em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em fotogrametria com ênfase em projeto de integração de sistemas de posicionamento, telemetria e plataformas aéreas. Atua como assessor no Iepé, onde trabalha com Sistema de Informação Geográfica, sensoriamento remoto e cartografia.
Graduanda em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Amapá, atualmente atua como estagiária do programa de Gestão da Informação no escritório do Iepé, em Macapá- Amapá.
Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amapá, atualmente atua como estagiária do programa de Gestão da Informação no escritório do Iepé, em Macapá (AP).
Cientista social formada pela Universidade de São Paulo (USP), com curso não concluído de mestrado em Antropologia Social pela mesma instituição. Atua há 18 anos com populações indígenas da Amazônia Legal, acumulando experiências com instituições governamentais, pesquisa acadêmica e organizações não-governamentais nos estados do Acre e Amapá em atividades de saúde, educação e cultura. Desde 1999 é coordenadora do Programa de Educação Wajãpi, iniciado no CTI (1999-2003) e hoje funcionando pelo Iepé, além de coordenar o projeto Plano de Ação para a Salvaguarda do Conhecimento Tradicional, Oral e das Expressões Gráficas dos Wajãpi do Amapá, desenvolvido pelo Iepé em parceria com a Unesco. Foi chefe da Unidade Antropológica do Núcleo de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação do Amapá (1998) e assessora antropológica da Equipe de Saúde do Alto Juruá, do Projeto de Saúde Povos Indígenas do Vale do Juruá – Acre (Health Unlimited – União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas – UNI-AC) (1992-1994). [email protected]
Antropóloga, com mestrado e doutorado em Antropologia Social (subárea Etnologia Indígena) pela Universidade de São Paulo. Desde 1998 desenvolve pesquisas no campo da Antropologia da Saúde junto aos Wajãpi do Amapari (AP). Atuou no Programa Wajãpi (CTI) na formação da primeira turma de professores wajãpi. Entre 1998 e 1999 trabalhou no Vídeo nas Aldeias (CTI) com a organização e transcrição de materiais gravados por cinegrafistas indígenas. De 2005 a 2007 foi consultora do projeto “Valorização e adequação dos sistemas de parto tradicionais das etnias indígenas do Acre e Sul do Amazonas” (VIGISUS – Medicinas Tradicionais). Sócio-fundadora do Iepé, atualmente é coordenadora do Programa Wajãpi. É responsável pelas ações de formação em saúde junto aos Wajãpi, com destaque para a formação de Agentes de Saúde Wajãpi em parceria com o DSEI AP e Norte do Pará. Colaboradora eventual em disciplinas no curso de Medicina da UNIFAP, no curso de Tecnologias em Saúde da UNIFESP e no curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas Albert Einstein. Tem experiência em consultorias para órgãos governamentais e não-governamentais no campo das Políticas Públicas voltadas à Saúde Indígena. Atua principalmente nos seguintes temas: saúde indígena; concepções de pessoa; cosmologias ameríndias; estados alterados; medicalização; políticas de saúde indígena. [email protected]
Mestre em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais pela UnB, especialista em Desenvolvimento Sustentável e Direito Ambiental (CDS/UnB) e bacharel em Direito (UDF). Experiências como assessor indigenista e realizador audiovisual a partir de 2008. Atua como assessor indigenista no Progama Wajãpi do Iepé desde 2018.
Formado em Gestão Empresarial, Técnico Florestal e cursando Administração. Indigenista formado pela OPAN em 1995. Desde 1994 atuou com questões indígenas e ambientais em organizações como o CTI, GIZ, IEF, TNC e, agora, o Iepé.
Mestre em Antropologia Social (2016) e graduada em Ciências Sociais – Bacharelado (2011) e Licenciatura (2010) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência em antropologia visual, etnomusicologia e implementação de medidas mitigadoras e compensatórias decorrentes de empreendimentos de grande impacto social e ambiental com comunidades indígenas e quilombolas. Desenvolve trabalho artístico e de pesquisa junto a tradições musicais populares em território brasileiro. É fundadora do NGOMA – Núcleo de Estudos em Percussão e Cultura Popular em parceria com Andressa Ferreira, desenvolvendo atividades na área da educação para diversos públicos relacionadas à música, cultura popular e tecnologias audiovisuais.
Atua desde 2011 com movimentos socioambientais e comunidades tradicionais amazônicas. Possui experiência de trabalho como educadora em Direitos Humanos para povos indígenas e quilombolas, e na assessoria de organizações quilombolas e de associações de produtores agroextrativistas. Graduada em Direito (UFPA, 2011) e mestra em Ciências Ambientais (UEPA, 2018), é advogada e trabalha há 11 anos como educadora social. Atualmente integra o Programa Wajãpi do IEPÉ, onde atua com foco na assessoria para fortalecimento de organizações indígenas do povo Wajãpi e do Fundo de Artesanato Wajãpi. [email protected]
Formado em Logística na área de implantação do sistemas de transporte, armazenamento e compras de suprimentos em empresas de qualquer porte. Curso técnico em administração. atuando desde 2017 no Iepé no programa PW cuidando da logística de 102 aldeias e auxiliando na gestão financeira da Awatac junto com a diretoria da Awatac.
Técnico em segurança privada (ESAFV 2012), técnico em Agroecologia em formação ( CIFAP ). Cursando Tecnologia da Gestão Ambiental na Universidade Cesumar.
Cursa administração, cresceu tendo contato com alguns povos, principalmente com os Tiriyós. Trabalhou como assistente administrativa da empresa Inovação de Cursos e Treinamentos e atualmente está montando uma pesquisa sobre como Macapá pode se transformar em uma cidade sustentável, e qual seria o impacto socioeconômico dessa transformação.
Antropóloga, com mestrado em Antropologia Social (2016) e graduação em Ciências Sociais (2013) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência na área de etnologia e saúde indígena, com pesquisa acadêmica entre os Guarani Mbya. Desde 2016, atua na região de Oiapoque (AP), com os povos Karipuna, Galibi Marworno, Galibi Kali’na e Palikur Arukwayene nas áreas de gestão socioambiental das terras indígenas, formação de pesquisadores, direitos indígenas e na assessoria às organizações indígenas. Coordena o Programa Oiapoque desde 2019. [email protected]
Graduação em Artes pela Sarah Lawrence College (1951), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1972) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1973). Professora Emérita da Universidade de São Paulo, atualmente é Conselheira da Comissão Pró-Índio, sócia do Iepé, onde foi presidente por vários anos. Colaboradora com o projeto “Memória Xikrin” e presta assessor ao Programa Oiapoque do Iepé. Lux é autora de um extenso trabalho etnográfico com o povo Xikrin do Cateté, no sudoeste do Pará, e precursora dos estudos de etnoestética e arte indígena no Brasil. Colaborou com o processo de demarcação e ampliação da TI Xikrin do Bacajá (PA). Colaborou com a criação do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque. É autora de inúmeros livros e publicações, entre eles: Artefatos e matérias-primas dos povos indígenas do Oiapoque (2013), Turé dos Povos Indígenas do Oiapoque (2009), José dos Santos Aniká: trajetória de vida e memória de um pajé (2022) e Narrativas e Memória de um Chefe Galibi do Oiapoque (2023).
Graduado em Serviço Social pela PUC-SP, possui formação complementar em multimeios pela UNICAMP, e conservação e restauração de bens culturais móveis pela Fundação de Artes de Ouro Preto. Atua como assessor indigenista junto ao programa Oiapoque desde 2021.
Mestre em Biodiversidade Tropical pela Universidade Federal do Amapá (2021). Graduação em Ciências Ambientais (2019). Intensa vivência com logística de campo e técnicas de dinâmicas em grupos. Experiências com populações tradicionais, gestão de projetos voltados à cadeias produtivas, assessoria para organizações e gestão de conflitos.
Doutoranda em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, com trajetória acadêmica e profissional dedicada às temáticas de produção, meio ambiente e gênero em comunidades tradicionais da Amazônia. Colaboro com o fortalecimento de cadeias socioprodutivas, criando elo entre a bioeconomia e a agroecologia para promover o empoderamento e a participação local em processos de decisão.
Experiência profissional em áreas como: gerência de hotel, administração, secretariado, agente de viagem e operadora local, administração de pessoas, educação e fiscalização ambiental, batalhão ambiental, elaboração de projetos, legislação do SUS e administração tributária.
Formada em Economia (USP) e mestra em Administração Pública e Governo (FGV-EAESP), trabalha com iniciativas socioambientais na Amazônia desde 2016. Tem experiência com gestão de projetos e assessoria política, desenvolvendo trabalhos ligados à ampliação da participação indígena na administração pública.Também atua como pesquisadora associada ao Centre de recherche sur les innovations sociales (CRISES – HEC Montreal) e à ONG Elas no Poder.
Graduanda no curso bacharelado em Administração pelo Centro Universitário Internacional- Uninter. Formada em técnico em Recursos Humanos pelo Instituto Federal do Amapá- Campus Avançado Oiapoque- IFAP.
Acadêmica do curso de Letras Português/Francês pela Universidade Federal do Amapá-Campus Binacional de Oiapoque. Poeta, com primeiro livro publicado em novembro de 2021, pela Absurtos Editora. Primeiro contato com o Instituto IEPÉ foi em 2021, como estagiária, agora retornando como contratada para o cargo de auxiliar administrativo do Programa Oiapoque.
Acadêmica no curso de letras Português/Francês pela Universidade Federal do Amapá – (UNIFAP) Campus Binacional.
Graduanda no Curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Amapá Campus Binacional de Oiapoque. Formada em técnico de logística pelo Instituto Federal do Amapá Campus Avançado Oiapoque (IFAP).
Antropóloga, com doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), onde exerceu atividade docente no período de 2007 a 2011. Foi pesquisadora do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP), tendo iniciado em 1992 pesquisas de campo na porção brasileira do Escudo das Guianas, entre os povos indígenas do Tumucumaque, principalmente entre os Tiriyó e Katxuyana. Em 2002, participou da fundação do Instituto Iepé, passando a coordenar vários projetos de apoio ao fortalecimento cultural e linguístico de um conjunto mais amplo dos povos indígenas da região norte do Brasil pertencentes à família linguística Karib, que compõem um grande corredor etno-cultural. De 2007 a 2012 foi contratada pelo PNUD para produzir registros sobre o patrimônio imaterial destes povos junto ao Museu do Índio, no Rio de Janeiro. Desde 2014 coordena um programa de documentação da língua Werikiyana/Katxuyana em parceria com linguistas da Universidade de Oregon (USA). Publicou artigos nas coletâneas Redes de Relações nas Guianas (Humanitas, 2005); e Anthropologíes of Guayana (Arizona Press, 2009). É co-autora dos livros Povos Indígenas no Amapá e Norte do Pará (2009); Entre Águas Bravas e Mansas (2015); Dossiê Katxuyana e Kahyana: European perspectives on the peoples (yanas) of the Cachorro and Trombetas rivers (2022) e autora do livro Arte Visual dos Povos Tiriyó e Kaxuyana: Padrões de uma Estética Ameríndia (2009).
Museóloga e antropóloga. É secretária do Iepé, pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi e curadora da sua Coleção Etnográfica. Graduada em Museologia pela UNIRIO (1972), mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1983), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1995) e pós-doutorado pelo EREA-CNRS na França (2006). Pesquisadora Titular vinculada ao Museu Paraense Emilio Goeldi/MCTI; curadora da “Coleção Etnográfica” e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural – PPGDS/ MPEG. Aposentada em 2022. Associada à UMR-PALOC do Institut de Recherche pour le Développment -IRD/MNHN – França. Dedica-se a área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, realizando pesquisa entre os Wayana e Aparai, Rio Paru de Leste – Pará; entre os Baré e Baniwa, Médio Rio Negro – Amazonas e entre agricultores familiares, Rio Juruá – Acre, abordando principalmente os seguintes temas: arte, estética e cosmologia indígenas; cultura material associada a sistemas agrícolas. Atua na formação e conservação de coleções etnográficas e na curadoria de exposições museológicas. Livros publicados: O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: MNE/Assírio & Alvim (2003). A pele de Tulupere. Uma etnografia dos trançados wayana. Belém: MPEG (1998), O livro da arte gráfica Wayana e Aparai. Rio de Janeiro: MI/Iepé, (2010), Manivas aturás beijus. O sistema agrícola tradicional do Rio Negro. Santa Isabel do Rio Negro: ACIMRN, (2016).
Antropólogo, com doutorado pela Universidade de Paris Nanterre (1998), com pós-doutorado pela Universidade de Brasília (UnB, 2011). É pesquisador 2 do CNPq, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, onde está vinculado ao Departamento de Antropologia e Arqueologia e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia e desenvolve atividades de ensino e pesquisa nos cursos de graduação e pós-graduação. Já orientou cerca de 70 estudantes na conclusão dos cursos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Foi coordenador dos Grupos de Trabalho pela Funai para identificação e delimitação das Terras Indígenas Trombetas-Mapuera (2000-2007) e Kaxuyana-Tunayana (2008-2015). Foi assessor do Instituto Iepé na elaboração dos Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do Território Wayamu, bem como dos Protocolos de Consulta Prévia Livre e Informada do Território Wayamu. Atualmente, por meio de assessoria ao Instituto Iepé, trabalha na implementação dos PGTAs do Território Wayamu. Publicou vários artigos ou capítulos de livros sobre a região das Guianas, especialmente sobre os povos Wai Wai, dentre os quais: 1) “Indigenous meshes and networks: Ethnographic data to think (dis)Junctions between Ethnology, Linguistics, History and Archaeology in the Guianas”, in C. Barreto; H. Lima; S. Rostain; C. Hofman (Orgs), Koriabo: from the Caribbean Sea to the Amazon River (Museu Paraense Emílio Goeldi, 2021, v. 1, p. 344-365); 2)”Olhares e perspectivas que fabricam a diversidade do passado e do presente: por uma arqueologia etnográfica das bacias dos rios Trombetas e Nhamundá (Anuário Antropológico, p. 161-200, 2014); 2) “A perspectiva antineolítica abaixo do Equador: relato de um caso etnográfico Carib nas Guianas” (Teoria & Sociedade, v. 24, p. 115-129, 2016). Além disso, publicou vários artigos sobre cinema indígena, dentre os quais: 1) em co-autoria com Renata Otto, “Cosmocinepolítica tikmu’un-maxakali: ensaio sobre a invenção de uma cultura e de um cinema indígena (Gis – Gesto, Imagem e Som – Revista de Antropologia, v. 3, p. 63-105, 2018); 2) “Cineastas indígenas e pensamento selvagem” (Devires, v. 5, p. 98-125, 2008). Foi o co-fundador e é co-organizador do “Forumdoc.bh: Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte”, evento que ocorre anualmente desde 1997 e se encontra na sua 27a edição em 2023.
Bacharel em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2015), com experiência de pesquisa entre os Katxuyana no Oeste do Pará, onde atua como assessora indigenista junto à equipe do Programa Tumucumaque desde fevereiro de 2021. É responsável pela assessoria à AIKATUK, e pelas agendas do Programa na região dos rios Cachorro e Trombetas (porção norte da Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana).
Antropóloga, com mestrado (2010) e doutorado (2019) pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ, onde integra a equipe do Laboratório de Inovações Ameríndias (LINA). Graduada em Ciências Sociais pela UFMG. Pesquisa com os povos indígenas dos rios Mapuera e Trombetas desde 2007. Também atuou entre povos e organizações indígenas na região do Xingu, entre 2010 e 2014. Desde 2018, contribuía pontualmente com o Programa Tumucumaque, na elaboração do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) e do Protocolo de Consulta Prévia, Livre e Informada de Terras Indígenas do Complexo Trombetas, até passar a integrar a equipe em junho de 2020.
Antropóloga com Mestrado (2019) em Antropologia Social pela USP. Em 2012, iniciou pesquisa acadêmica junto aos povos indígenas do Complexo Tumucumaque. No Programa Tumucumaque/Iepé, atua nas atividades ligadas aos Planos de Gestão Territorial e Ambiental das terras indígenas da região, formação de jovens, atividades com as mulheres indígenas, e nas demais agendas deste Programa, do qual é integrante desde 2016.
Antropólogo, com mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua como assessor indigenista no Programa Tumucumaque junto à APIW, e nas agendas do Programa em andamento na porção Roraimense do Complexo Trombetas. Integra o PTMC desde 2017.
Com trajetória multidisciplinar, é formado em Biologia pela UNESP e Mestre em Neurociência UNIFESP, deslocou-se para a permacultura e agroecologia desde 2010, trabalhando no Centro de Pesquisas do Pantanal e também no Centro Internacional de Pesquisas Florestais. Está como assessor indigenista no Programa Tumucumaque desde 2023.
Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha – UFVJ (2012). Atua como assessor indigenista do Programa Tumucumaque desenvolvendo atividades de fortalecimento do Manejo dos Recursos Naturais e relacionadas ao processo da organização e gestão territorial das Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Rio Paru d’Este. Integra este Programa desde julho de 2017.
Bacharel em Antropologia, pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM (2015). Com experiência de atuação indigenista (2016 a 2020) junto aos povos do Vale do Javari. Atualmente integra a equipe do Programa Tumucumaque, atuando nas agendas em curso na região do rio Mapuera, e assessorando as Associações APIM, APITMA e AMIRMO.
Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense – UFF. Possui experiência de trabalho com povos e organizações indígenas da Amazônia brasileira. Atualmente compõe a equipe do Iepé atuando como assessor indigenista no Programa Tumucumaque, com foco na estruturação e fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade.
Bacharel e Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Em 2021 prestou serviço para Associação Brasileira de Antropologia (ABA) no cadastro de artigos da Revista Vibrant e foi estagiária do Programa de Pós Graduação em Antropologia da USP (PPGAS/USP). Realizou uma pesquisa de Iniciação Científica com bolsa do CNPq, na área de gênero e agenciamento feminino nas Terras Baixas Sul Americanas, sob orientação da Prof. Dra. Marta Amoroso. Desde 2023 é assessora indigenista no Iepé, Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, atuando no Programa Tumucumaque com os povos Tiriyó, Katxuyana, Wayana e Aparai.
Graduada em Arquitetura, atuou por 5 anos em gerenciamento de obras escolares do estado de São Paulo e por 2 anos como consultora em Planos Diretores e Saneamento em todo Brasil. Amante da agroecologia, dedicou os 10 anos seguintes à Permacultura com foco em Sistemas Agroflorestais.
Antropólogo, mestre em Antropologia Social pelo PPGAS-USP, bacharel e licenciado em História pela USP. Atua junto ao Centro de Estudos Ameríndios-USP do qual faz parte como pesquisador. Autor de “No seio do rio. Parentesco e Corporalidade entre os Mura do Igapó-Açu”, ademais de artigos e textos de divulgação. Também trabalhou no contexto de emergência humanitária na atenção às populações indígenas migrantes venezuelanas em Roraima com especial atenção às populações Warao, E’ñepa e Pemon. Fotógrafo documentarista, participou de algumas exposições coletivas. Com experiência em etnologia indígena, tem interesse nos seguintes temas de pesquisa: parentesco, corporalidade, organização social e política.
Assessora Indigenista para o Programa Tumucumaque, nas Terras Indígenas Trombetas-Mapuera e Nhamundá-Mapuera, acompanhando a agenda da AMIRMO. Mestre em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui experiência em programas de desenvolvimento social, especialmente com metodologias participativas, educação popular, economia solidária e questões socioambientais.
Doutorando em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), tem estudado sobre a pessoa guerreira dos Xucuru-Kariri e as suas práticas sociopolíticas e territoriais no Alto Rio Pardo (MG). Entre 2009 e 2011, realizou pesquisa em arquivos e no Rio Catrimani (RR) com objetivo de compreender concepções de missionários e antropólogos acerca dos Yanomami. Nesse período, fez parte do Grupo de Estudos sobre Mediação e Alteridade (GEMA), sediado tanto na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) quanto no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Entre 2014 e 2017, enquanto professor titular de cargo da disciplina de Sociologia, lecionou na rede pública de ensino do estado de São Paulo. Nos anos de 2022 e 2023, ainda no âmbito da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP), atuou como técnico do Centro de Formação de Gestores (CEFOG) da Escola de Formação dos Profissionais de Educação “Paulo Renato Costa Souza” (EFAPE) e técnico da equipe curricular de Sociologia da Coordenadoria Pedagógica (COPED). Também foi editor da PROA – Revista de Antropologia e Arte (2017-2020) e da Maloca – Revista de Estudos Indígenas do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (2018-2022), ambas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente, além de editor colaborador e assistente editorial da Tipití – Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, é assessor indigenista do Programa Tumucumaque-Wayamu do Instituto Iepé.
Santareno, mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas. Graduado em Antropologia pela Universidade Federal do Oeste do Pará, atuou de 2020 à 2023 no DSEI Amapá e norte do Pará, experiência em acompanhamento de alunos indígenas no Ensino Superior por meio de projeto de iniciação a docência e monitoria.
Antroṕologo, é bacharel em Antropologia com ênfase em Diversidade Cultural Latino-americana pela Universidade Federal da Integração Latino Americana e Mestre em Antropologia Social pela UFSC e Summer School em Epistemologias do Sul pela Universidade de Coimbra. Desde 2013 atua enquanto pesquisador junto aos Avá Guarani no Oeste do Paraná e atualmente integra o GT de Demarcação e Delimitação da Terra Indígena de Oco’y pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). No Programa Tumuqumaque Wayamu, atua como Assessor Indigenista e Logística da APIW (Associação do Povo Indígena Wai Wai), da Krawoto (Articulação das Mulheres Indígenas Wai Wai), e dos Guardiões da Floresta – Kamará, se dedicando na assessoria de gestão de projetos, governança, cadeias produtivas e proteção territorial.
Antropólogo, com mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (UnB), onde integra como pesquisador colaborador do Laboratório de Estudos em Economias e Globalização (LEEG). Em 2024 passou a integrar o Programa Tumucumaque-Wayamu do Iepé na função de assessor indigenista, atuando junto com a APIWA – Associação dos Povos Indígenas Wayana e Apalai.
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará (2010) e mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Amapá (2016), atua há mais dez anos com direitos humanos, direitos indígenas e políticas públicas. No Iepé, atuou como indigenista no Programa Wajãpi de 2015 a 2018 e, desde 2024, integra a equipe do Programa Tumucumaque-Wayamu.
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) em 2023. Em 2022 realizou pesquisa de iniciação científica pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP) e em 2023 participou de projeto de pesquisa junto ao Instituto de Energia e Ambiente (IEE/USP). Desde 2024 atua no Instituto Iepé como assessora indigenista no Programa Tumucumaque-Wayamu junto à AIKATUK.
Graduada em Pedagogia (2011). No Programa Tumucumaque atua na organização logística das atividades relacionadas ao Complexo Tumucumaque. Integra o Programa desde 2007.
Formada em Gestão de Recursos Humanos (2012) pela Faculdade de Tecnologia do Amapá (FTA/AP). Executa o apoio logístico necessário para a implementação de todas as atividades do Programa que precisam ser conduzidas a partir de Santarém. Integra o Programa Tumucumaque desde 2010.
Natural de Oriximiná, é formado como Técnico em Segurança do Trabalho. Seu trabalho envolve a coordenação de atividades logísticas e a promoção de práticas de segurança, contribuindo para o bem-estar das comunidades locais e a preservação do meio ambiente.
Graduanda em Ciências Ambientais na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Experiência em logística de campo, organização de reuniões, relatorias, aplicação de oficinas. Participei de trabalhos com comunidades tradicionais por meio de atividades desenvolvidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), como auxiliar de logística no Programa Gestão da Informação no Iepé. Experiência em monitoramento da Biodiversidade pelo programa Monitora do ICMBio.
Graduado em Administração pela Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA/Campus Alenquer (2024) e técnico em Administração pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. Atua como assessor de logística no Programa Tumucumaque-Wayamu, escritório Oriximiná. Natural de Alenquer (PA), participante de programas/projetos em comunidades tradicionais e assentamentos de reforma agrária.
Bacharel em Engenharia Florestal, pela Universidade do Estado do Amapá – UEAP (2023). Atualmente integra a equipe do Programa Tumucumaque-Wayamu, atuando na organização logística das atividades relacionadas ao PTW. Durante sua participação no programa Monitora do ICMBio (2019 – 2022), adquiriu ampla experiência no monitoramento da biodiversidade, desenvolvendo habilidades em coleta de dados, análise de ecossistemas e aplicação de metodologias científicas para a conservação ambiental. Suas competências incluem gestão de projetos, trabalho em equipe e a capacidade de adaptar-se a desafios logísticos em ambientes de campo complexos.
Acadêmica do curso de administração, cursando o 1° semestre da faculdade CEUNI Fametro. É aluna no curso técnico em administração, cursando o 4° módulo no SENAC. Tem experiência na área administrativa e financeira e já prestou serviços para a CTL-FUNAI Nhamundá.
Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Desde 2023 realiza pesquisa de Iniciação Científica com bolsa na área de mediação no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Atualmente está montando uma pesquisa sobre políticas públicas de saúde em Roraima voltada para os povos Yanomamis.
Linguista, com doutorado pela Universidade de Oregon (1992) e estágios como pesquisador visitante em residência no Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém, 1993-1997), Research Centre for Linguistic Typology (Melbourne, Australia, 2006), e Colegium de Lyon/Laboratoire Dynamic du Langage (Lyon, França, 2014-2015). Atuou como professor na Universidade de Rice (Houston, EUA, 1995-2000) e agora é professor titular na Universidade de Oregon. Desde 2023 é Pesquisador Colaborador Sênior junto ao Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade de Brasília. Em 2008, foi um dos co-fundadores do CoLang (Instituto de Pesquisa Colaborativa), foi Diretor do segundo instituto de CoLang (2010), e entre 2008 e 2022 facilitou 11 oficinas para Colang. Entre 1993 e 2023, ensinou 25 cursos intensivos de pós-graduação em 7 paises (14 destes no Brasil). Desde 1986, vem trabalhando com povos que falam línguas da família Karib do Sul-América, com concentração especial nas línguas Panare (Venezuela), Akawaio (Guyana), e Werikyana (chamado Katxuyana nos anos 90s). Desde 2014, trabalha com Iepé num programa de educação e documentação e da língua Werikyana, ministrando 8 oficinas para os próprios falantes da língua. De 2024-2026, tem projeto financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA para Documentação Colaborativo da Língua Werikyana, em que trabalha com Iepé, as associações indígenas da região, e membros da comunidade de fala para elaborar um dicionário online e uma coleção de gravações transcritos e traduzidos para português, algumas anotadas para informações gramaticais. É autor do livro On Reconstructing Grammar: Comparative Cariban Morphosyntax (Oxford, 1998), editor/co-editor de mais oito livros, e autor/co-autor de 40 artígos linguísticos, a maioria sobre perguntas de linguística comparativa da família Caribe.
Doutora em Antropologia Social pela USP onde é professora desde 1985. Hoje é professora colaboradora sênior. Coordenou o Centro de Estudos Ameríndios da USP (CEstA) – antigo Núcleo de História Indígena e do Indigenismo (NHII) – onde dirige pesquisas com enfoque nos seguintes temas: tradições orais e cosmologias ameríndias, relações interétnicas e políticas indígenas, patrimônio cultural e etnoconhecimentos. Pesquisadora e assessora dos Wajãpi desde 1977 e primeira coordenadora do Programa Wajãpi, sob gestão do Centro de Trabalho Indigenista de 1992 a 2000. Pesquisa entre os índios Zo’é, norte do Pará. Assessora órgãos públicos e organizações não governamentais em programas voltados ao desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas. Autora dos livros Migração, Guerra e Comércio: os Waiãpi na Guiana (FFLCH-USP, 1986), Mairi Revisitada (NHII, 1993), co-autora do livro Povos Indígenas no Amapá e norte do Pará (Iepé, 2003) e organizadora de Redes de relações nas Guianas (Humanitas, 2005) e Patrimônio Cultural Imaterial e Povos Indígenas (Iepé, 2006). Foi curadora da exposição Tempo e espaço na Amazônia: os Wajãpi (Museu do Índio/Funai, 2002).
É doutorando em Antropologia pelo PPGAS/USP. Desde 2012 vem atuando como pesquisador junto aos Zo’é. Desde 2016 passou a fazer parte da equipe responsável pela elaboração e a implementação do PGTA da TI Zo’é. Tem experiência em etnologia indígena e interesse nos seguintes temas: ecologias indígenas, modos de saber, formação de pesquisadores indígenas, gênero e povos indígenas, gestão socioambiental, povos indígenas isolados e de recente contato.
Mestre em 2016 e agora doutorando em Antropologia Social pelo PPGAS/USP, bacharel em Ciências Sociais pela FFCH/UFBA em 2013. Durante a sua formação, junto aos Pataxó e aos Pataxó Hã hã hãe, interessou-se pelas relações entre territorialidade e parentesco. Desde o final de sua graduação, tem participado de programas voltados à formação indígena no âmbito da gestão territorial e ambiental. Fluente na língua Zo’é, é assessor do Iepé desde 2016, tendo colaborado com a elaboração do Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Zo’é.
Antropóloga, intercala períodos de mestrado (Waiãpi),doutorado e pós-doutorado (Tuyuka), com as assessorias de campo; quanto a essas, no Iepé atualmente participa do Programa Zo´é, assessorando atividades voltadas à introdução da lecto-escrita e matemática no contexto da elaboração do PGTA, fora da escola, construindo também os materiais didáticos dos Zo´é; em 2011-13 apoiou a equipe do Programa Xingu/ISA na Formação Gestão Territorial e Serviços Socioambientais, oferecida a ca. de 30 lideranças do PIX, em três módulos anuais; entre 1997 e 2004 no alto rio Negro, assessoou a implementação da escola tuyuka e, na sede do município, seus desafios face às políticas municipais e estaduais (projeto Educação Escolar Indígena do rio Negro, RFN/Instituto Socioambiental).
Nascido em Macapá, cursou dois semestres de Psicologia na Faculdade IMMES e hoje graduado em técnico em segurança, Bio segurança alimentar e auxiliar técnico em contabilidade. Antes de entrar no Iepé, trabalhou muitos anos na área de vendas como consórcios, financiamentos e compra rápida.
Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo, especialista em comunicação de causas e meio ambiente. Com passagens pela redação da revista Época e pelo Greenpeace Brasil, aliou suas habilidades de repórter a estratégias e narrativas de grandes campanhas. Ao longo de cinco anos como colaboradora do Greenpeace, foi Líder de Comunicação do projeto Clima e Justiça e da campanha Defenda os Corais da Amazônia. Foi também roteirista e apresentadora do podcast “As Árvores Somos Nozes”. Estuda feminismo e igualdade de gênero.
Jornalista, coordenou a comunicação da sede brasileira da World Childhood Foundation, ONG sueca que luta pelo fim da violência sexual infantil. Trabalhou com catadoras e catadores de materiais recicláveis como coordenador de comunicação da ONG Pimp My Carroça e do seu premiado app, o Cataki. Foi redator em agência de comunicação e repórter em veículos de imprensa das editoras Abril e Globo. Produziu conteúdo para o Ministério da Cultura, Netflix, Banco do Brasil, Sebrae e Amazon.
Jornalista pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Tem experiência com comunidades indígenas, tradicionais e periféricas com cobertura de pautas, trabalhos multimídias e pesquisas nas áreas de comunicação comunitária, sociambientalismo, educomunicação, educação midiática e direitos humanos. Também colabora com coletivos de arte e midiativismo da região Amazônica.
Gestora ambiental formada pela EACH-USP (2015), com mestrado em Geografia Humana pela FFLCH-USP (2018). No âmbito acadêmico dedicou-se ao estudo e análise das políticas públicas ambientais e de gestão territorial com o foco em regiões de sobreposição de áreas protegidas. Sua atuação profissional inclui o trabalho junto a equipes multidisciplinares, na coordenação de projetos socioambientais e desenvolvimento de suas estratégias de execução e monitoramento. Tem experiência na elaboração de relatórios técnicos e temáticos e na facilitação de processos formativos com base na educação popular.
Formada em Gestão Ambiental pela EACH-USP, atua no terceiro setor desde 2016 em projetos socioambientais com comunidades tradicionais e em 2019 iniciou a trajetória indigenista junto ao povo Kayapó no sul do Pará. Nos últimos três anos, integrou a gerência do Fundo Kayapó e outros projetos com associações indígenas pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).
Antropólogo, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi fundador e pesquisador do Mari – Grupo de Educação Indígena da USP de 1988 a 2002, e é pesquisador associado ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da USP (NHII-USP). Foi assessor do Ministério da Educação para a política nacional de educação indígena (1999-2002), consultor contratado pelo PNUD para assessorar o Ministério da Educação com as ações de educação indígena (2005-2006) e pela Unesco (2007) para assessorar o Conselho Nacional de Educação (CNE). Realizou pesquisa de campo entre os Bororo (MT), Zo’é (PA), Tiriyó e Katxuyana (AP/PA). Foi curador de várias exposições etnográficas e fotográficas sobre os povos indígenas no Brasil, no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: Índios no Brasil (São Paulo, 1992), Artes Indígenas na Mostra do Redescobrimento (São Paulo e Rio de Janeiro, 2000), Amazônia, Native Traditions (Pequim, 2004), Brésil Indien (Paris, 2005), A arte da transformação: máscaras e rituais indígenas (Brasília, 2006). É autor do livro Coleções e Expedições Vigiadas (1997), dos livros infantis Juntos na Aldeia e Viagem ao Mundo Indígena (1996), e co-organizador das coletâneas A Temática Indígena na Escola (1995), Povos Indígenas e Tolerância (2001) e Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias (2006). É organizador dos catálogos Índios no Brasil (1992), A Carta de Pero Vaz de Caminha (2002), Amazônia, Native Traditions (2004) e Brésil Indien: les arts des amérindiens au Brésil (2005). Sua dissertação de mestrado recebeu o prêmio de melhor dissertação na área de Ciências Sociais em 1996 conferida pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais, Anpocs, em 1997. É Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito Educativo, desde 2002, por indicação da Presidência da República.
E-mail: [email protected]
Formada em Relações Internacionais pela PUC São Paulo (2017). Atuou na coordenação e na gestão administrativa de projetos socioambientais em comunidades quilombolas do semiárido baiano com o objetivo de promover ações de soberania alimentar, ações contra grandes empreendimentos, proteção de território, cartografia social, agricultura familiar e agroecologia. Em sua trajetória profissional e pessoal já participou da construção de encontros junto a comunidades tradicionais, assentados e povos originários. Ainda no terceiro setor, fez parte da equipe do curso de Educação em Direitos Humanos do Memorial da Resistência (São Paulo) por dois anos consecutivos. 2021/2022. Atualmente atua como assistente administrativa da secretaria executiva da RCA no escritório de São Paulo.
ECOSOC: Entidade consultiva especial no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas
UNFCCC: Organização Observadora da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima
Associação Brasileira de ONGs (ABONG)
Conexão Povos da Floresta
Mobilização Nacional Indígena (MNI)
Observatório da Economia da Sociobiodiversidade (ÓSocioBio)
Observatório de Protocolos Comunitários de Consulta e Consentimento Livre, Prévio e Informado
Rede de Cooperação Amazônica (RCA)
Rede de Mosaicos da Áreas Protegidas (REMAP)