Alimentação local está chegando nas escolas de comunidades tradicionais

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Desde 2020, as escolas de comunidades indígenas ribeirinhas ou quilombolas podem adquirir produtos produzidos localmente. Assista o vídeo sobre a estratégia

Texto: Iepé | 14 de maio de 2021

Já imaginou entrar em uma escola indígena, ribeirinha ou quilombola e encontrar lá estudantes comendo pirarucu, farinha de mandioca, polpa de açaí e cupuaçu, e outros vários alimentos tradicionais, produzidos pelas próprias famílias? 

Desde 2020 isto é possível em todo o Brasil! Graças a uma Nota Técnica (3/2020) emitida pelo Ministério Público Federal, alimentos produzidos por povos e comunidades tradicionais podem ser adquiridos nas compras públicas do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) com aval das agências reguladoras, respeitando as normas sanitárias e as culturas locais.

Para explicar como a estratégia funciona, este vídeo apresenta quais são os passos necessários que comunidades e instituições de apoio devem seguir para reproduzir a boa prática em seus municípios.  

Toda essa articulação contou com o trabalho de diversas instituições participantes da Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas (Catrapoa), entre elas a Agência de Cooperação Técnica Brasil-Alemanha (GIZ), o de Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Governo do Estado do Amazonas, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena – Iepé, o Instituto Socioambiental (ISA), entre outras. 

Também foi produzido um Guia Prático sobre Alimentação Escolar Indígena e de Comunidades Tradicionais, acesse no site do FNDE

A produção de alimentos local ainda não chega às escolas de sua comunidade? Procure a Secretaria de Agricultura de seu município, os órgãos de apoio e inscreva as famílias produtoras nas chamadas públicas do PNAE!

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