Quelônios são monitorados em Unidades de Conservação do Amapá

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O monitoramento ocorre dentro da Floresta Nacional do Amapá e no entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

Texto: Alessandra Lameira | 01 de novembro de 2021

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Amapá Central, está realizando, dentro da Floresta Nacional do Amapá e no entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o monitoramento de tracajás. O objetivo é realizar o acompanhamento do período da desova dos quelônios nessas regiões. 

Essa é uma ação participativa em conjunto com comunitários ribeirinhos do alto Rio Araguari, localizado na região central do Amapá, e da comunidade de Sete Ilhas, localizada em Pedra Branca do Amapari. Com objetivo de mobilizar e despertar o interesse para a conservação, as comunidades são envolvidas no processo. 

Os quelônios estão sendo monitorados nas margens dos rios Araguari, Falsino e Amapari. Todos os anos, entre os meses de setembro a novembro, esses rios apresentam pontos de praia onde os tracajás realizam a desova. O monitoramento visa registrar a predação (seja ela humana ou de causas naturais) e a perda dos ovos postos nessas praias reprodutivas.

Atividade junto à comunidade sobre os quelônios na região

Segundo a consultora Nayara Araújo, coordenadora do monitoramento, o NGI Amapá Central forneceu aos monitores e comunitários todo o suporte de materiais de campo, de acampamento, alimentação e motor rabeta. Em contrapartida, esses monitores e comunitários disponibilizam uma embarcação pessoal em cada campanha.

“É uma forma de aproximar mais a comunidade em relação à participação ao monitoramento, dividindo responsabilidades”, relatou Nayara.

O Monitoramento dos Quelônios também contou com o apoio do Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena. 

Fotos: David Pool Souza Oliveira e Nayara Araújo

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