Iepé seleciona estagiário em Comunicação
Responsabilidades: Contribuir com a divulgação e comunicação dos trabalhos do Iepé (principalmente do site e do facebook da Instituição), bem como com a organização do
Responsabilidades: Contribuir com a divulgação e comunicação dos trabalhos do Iepé (principalmente do site e do facebook da Instituição), bem como com a organização do
A Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas (Remap), o WWF-Brasil, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (SBF/MMA) se uniram e preparam a realização, em Brasília (DF), de um evento que vai aprofundar a discussão de como fortalecer os mosaicos de áreas protegidas no Brasil.
Desde que teve inicio, em 2012, a Aliança Indíos & Quilombolas de Oriximiná, que conta com apoio do Iepé e da Comissão Pró-Índio de São Paulo, tem concentrado em algumas ocasiões, agendas de reuniões em Brasilia, seja para tratar de processos de regularização territorial em andamento, junto aos órgãos competentes, seja para tratar de questões relacionadas à defesa de seus direitos e proteção de seus territórios, frente à ameaças comuns que enfrentam em sua região na bacia do rio Trombetas/PA.
No dia 16 de janeiro ocorreu na Terra Indígena Wajãpi, com apoio do Poema da Alemanha, Iepé e DSEI Amapá e Norte do Pará, a certificação da primeira turma de Agentes de Indígenas de Saúde Wajãpi. Esta turma de 16 AIS finalizou os seis módulos preconizados pelo Ministério da Saúde (MS) voltados à Educação Profissional Básica para Agentes Indígenas de Saúde.
Uasei, o livro do Açaí – saberes do povo Karipuna reúne conhecimentos do povo Karipuna, da aldeia Açaizal (Oiapoque, Amapá) sobre o açaí e sobre uma experiência de manejo de mínimo impacto de açaizais nativos, com intercâmbio de conhecimentos e formação continuada de agentes multiplicadores indígenas, colocando em prática ações do Plano de Vida e do Programa de Gestão Territorial e Ambiental dos Povos Indígenas de Oiapoque, que buscam assegurar a garantia da qualidade de vida da geração presente e das futuras, de forma duradoura, sem comprometer a diversidade de ecossistemas.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) suspendeu, no dia 21 de janeiro, as autorizações para a Mineração Rio do Norte realizar atividades dentro das áreas de interesse das comunidades quilombolas em Oriximiná, até que haja a consulta prévia determinada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Iepé deu início a um programa de formação de agentes socioambientais Wajãpi, no âmbito das ações de gestão territorial e ambiental da Terra Indígena Wajãpi, em parceria com a Funai e TNC e com apoio do Fundo Amazônia (BNDES). Trinta e um jovens Wajãpi foram escolhidos e indicados por suas comunidades para integrarem essa primeira turma.
Entre os dias 07 e 08 de dezembro de 2015, reunidos no Centro de Formação e Documentação Wajãpi, Terra Indígena Wajãpi, lideranças Wajãpi, representantes das vilas do Assentamento Perimetral Norte (vizinho à Terra Indígena), da Escola da Família Agrícola da Perimetral Norte (Efapen), do Instituto Iepé e do Mosaico de Áreas Protegidas da Amazônia Oriental, pactuaram a versão final da Carta de Intenções onde consolidam seus consensos para a gestão socioambiental integrada, participativa, e de base comunitária para a região que os Wajãpi denominam de Faixa da Amizade, e que envolve, essencialmente, a Terra Indígena Wajãpi, a Floresta Estadual do Amapá, e o Assentamento Perimetral Norte.
O curso “Educação para as relações étnico-raciais: dialogando sobre os povos indígenas e a implementação da lei 11.645/08 no Estado do Amapá”, realizado na Biblioteca Pública Estadual Eucy Rodrigues Lacerda, em Macapá, entre os dias 19 e 23 de outubro de 2015, contou com a participação de sessenta e cinco pessoas, em sua maioria gestores do Núcleo de Educação Indígena da Secretaria Estadual de Educação do Estado (NEI / SEED), funcionários do Museu Sacaca, IEPA (Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá), bem como professores e estudantes universitários da UNIFAP (Universidade Federal do Amapá) e indígenas do Oiapoque e do Parque do Tumucumaque.
Desde o dia 28, até hoje, 30 de outubro encontram-se reunidos em Macapá mais de 150 representantes indígenas das 6 Terras Indígenas da região para as discussões da Iº Conferência Nacional de Política Indigenista – Etapa Regional do Amapá e Norte do Pará
A publicação, no dia 20 de outubro de 2015, do Relatório de Identificação da Terra Indígena Katxuyana – Tunayana que, desde 2013 aguardava pela assinatura da Presidência da Funai foi uma importante vitória da aliança indígena-quilombola de Oriximiná.
Foi publicado no Diário Oficial da União, em 20 de outubro de 2015, o Despacho n. 72, da Presidência da Funai, reconhecendo os estudos de identificação e delimitação da Terra Indígena Katxuyana-Tunayana, de ocupação dos povos Katxuyana, Tunayana, Kahyana, Katuena, Mawayana, Tikiyana, Xereu-Hixkaryana, Xereu-Katuena, dentre outros, e isolados. A Terra Indígena, com 2.184.120 ha localiza-se nos municípios de Nhamundá (AM), Oriximiná e Faro (PA). O relatório encontrava-se tecnicamente aprovado desde abril de 2013, à espera da assinatura do Presidente da Funai, o que só ocorreu na última sexta-feira, dia 16 de outubro de 2015.