Texto: Alessandra Lameira
As associadas da Sementes do Araguari participaram de uma oficina para aprender boas práticas da extração de oleorresina (também chamado apenas como óleo) da copaíba e os cuidados que devem tomar com as copaibeiras. Realizada entre 15 e 17 fevereiro, a oficina “Boas práticas para a exploração de óleo de copaíba” foi ministrada na pelos pesquisadores da Embrapa Ana Cláudia Lira Guedes, Marcelino Carneiro Guedes e Claudeci Trindade.
A atividade contou com o apoio do Instituto Iepé com recursos da chamada 07/2021 do Fundo Amapá em parceria com a Embrapa Amapá e IEPA e ocorreu na sede da Associação das Mulheres Extrativistas Sementes do Araguari, localizada na Floresta Estadual do Amapá.
Existe uma diferença entre o oleorresina e o óleo da copaíba. O oleorresina é o nome mais acurado para o produto da extração que vem da seiva da árvore (com óleo e resina), enquanto o óleo é fruto da prensa das folhas da árvore, também chamado de óleo essencial. Porém, o termo óleo é comumente usado para os dois casos.
A extração do óleo de copaíba
A extração tradicional do óleo de copaíba é lenta e demanda um grande esforço físico dos extrativistas no ato de furar as árvores. Durante a oficina, as associadas iniciaram a avaliação de uma nova técnica de extração, realizada de forma mecanizada com uma furadeira.
Essa nova metodologia vai agregar mais valor aos trabalhos da Associação de Mulheres Extrativistas Sementes do Araguari, pois o óleo de copaíba é uma das principais matérias-primas utilizadas na produção de seus biocosméticos.
A importância do óleo de copaíba
Segundo a Embrapa, o oleorresina extraído dessa árvore é um dos mais tradicionais produtos florestais não madeireiros manejados na Amazônia, sendo comumente destinado ao controle de inflamações em geral, antisséptico e cicatrizante. O oleorresina de copaíba também é demandado pelas indústrias farmacêuticas e de cosméticos em função de suas propriedades medicinais.
Conheça a Associação de Mulheres Extrativistas Sementes do Araguari e seus produtos.
